terça-feira, 21 de outubro de 2014

O Ciclo Cardíaco

O Ciclo Cardíaco




Fim da diástole è Valva mitral semi-abertaè entra pouco ou nenhuma quantidade de sangue (pressões entre átrio e ventrículo praticamente iguais) è enchimento atrial lento.

Estímulo do Nó sinusal è Contração atrial (onda a do atriograma)(enchimento ventricular 20-30%)(momento onde pode ocorrer a 4ª bulha) è sangue para VE è abertura das valvas A-V.

Estímulo elétrico pela junção atrioventicular, feixe de His e fibras de Purkinje è Contração ventricular è fechamento das valvas A-V (1º Bulha cardíaca – vibração das valvas estiradas imediatamente após o fechamento, juntamente com a vibração do sangue adjacente, das paredes cardíacas e dos grandes vasos em torno do coração)

Valvas são impulsionadas para cima è aumento da pressao atrial (onda C do atriograma)

Relaxamento atrial è diminui pressão atrial (colaso x do atriograma)

Ventrículo torna-se uma cavidade fechada è contração isovolumétrica è pressão intraventricular > pressão aórtica è abertura da valva aórtica è ejeção ventricular (fase rápida, lenta e protodiastólica)

Pressão intraventricular < pressão aórtica è fechamento valva aórtica (2ª Bulha – com seu fechamento, produz protusão retrógrada em direção aos ventrículos e a sua distensão elástica faz o sangue reflui para as artérias, o que causa um curto período de reverberação do sangue na parede das artérias  e valvas semilunares, como também entre valvas e paredes ventriculares) è fim da fase sistólica

Relaxamento isovolumétrico do ventrículo è decréscimo da pressão da pressão intraventricular

Com a diástole ventricular è afluxo de sangue para o átrio esquerdo procede dos pulmões è aumento da pressão passiva intra-atrial (onda V d atriograma)

A queda da pressão ventricular associada à elevação da pressão atrial è a abertura da valva mitral (pico máximo da onda V) è inicia-se esvaziamento do átrio esquerdo (fenômeno passivo), cerca de 75% do volume diastólico para o ventrículo (colapso Y da curva atrial) è enchimento ventricular rápido (3ª Bulha – ocorre por desaceleração do fluxo e inicio da fase de enchimento lento)

Os folhetos da valva mitral, amplamente abertos durante a fase de enchimento rápido è colocam-se semi-abertas no fim desta fase (pela pequena diferença de pressão entre átrio e ventrículo)

Este pequeno gradiente de pressão reduz drasticamente o aporte sanguíneo è fase de enchimento ventricular reduzido

A fase diastólica termina com a contração atrial

Coração volta a ficar momentaneamente em repouso elétrico e mecânico

Novo estimulo do nó sinusal reinicia o ciclo

Obs.: 1) Os níveis pressóricos do lado direito são menores que do lado esquerdo è resistência pulmonar é menor que à resistência arterial periférica
2) A valva mitral se fecha antes da tricúspide (lado esquerdo mais abundante nas ramificações de purkinje) è sístole ventricular esquerda se inicia antes do ventrículo direito.
3) Como a pressão ventricular direita ultrapassa a pressão ventricular (do que a pressão ventricular esquerda ultrapassa a pressão intra-aórtica), o esvaziamento do ventrículo direita se inicia antes do esquerdo.
4) No entanto, o VE termina sua ejeção primeiro (maior diferença de pressão)
5) Assim, a 2º bulha tem dois componentes (aórtico e pulmonar), ocorrendo primeiro o componente aórtico.
6) a inspiração aumenta a negatividade da pressão torácica e acentua a pressão abdominal, determinando maior afluxo de sangue para o VD, isso retarda a sístole de VD, separando os componentes aórticos e pulmonares (desdobramento de B2 - fisiológico)
7) A expiração aumenta a pressão positiva pulmonar, promovendo maior chegada de sangue em VD, retardando sua sístole, agora, os dois componentes tendem a se aproximar mais.

Lembre-se:

A terceira bulha ocorre na diástole.
Para ser considerada patológica uma 3ª bulha, é necessário a presença de outros dados que indiquem a existência de uma cardiopatia, tais como insuficiência mitral, miocardite, miocardiopatias e shunts da esquerda para a direita.

Do ponto de vista estetoacústico, o ritmo triplica por 3ª bulha nunca lembra o galope de uma cavalo, se assemelhando mais a um desdobramento longo de B2.
Ritmo de galope: aplicável ao ritmo tríplice por 3ª bulha patológica, (PA-TA-TA, PA-TA-TA, PA-TA-TA). É mais bem audível quando se coloca o receptor de campânula (capta sons de baixa freqüência).
O ritmo tríplice determinado por uma 3ª bulha fisiológica podem ser representados por: TUM-TA-TU, TUM-TA-TU, TUM-TA-TU,





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