Tromboembolismo Pulmonar / Embolia Pulmonar
Para doses e dicas práticas, baixo em seu Smartphone o “Manual do Interno”
1. Quando Suspeitar de TEP?
Paciente com quadro de dor torácica associada a dispneia súbita.
Dor ou edema nos membros inferiores (principalmente se assimétrico, especialmente
na região das panturrilhas) pode se relacionar com trombose venosa profunda
2. Determinar a probabilidade do paciente ter TEP em baixa,
moderada ou alta (critérios de Wells para TEP)
Wells
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Pontos
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Sinais Clínicos de TVP
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+ 3,0
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Diagnóstico alternativo é menos provável que TEP
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+ 3,0
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TVP ou TEP prévios
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+ 1,5
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Cirurgia recente ou imobilização
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+ 1,5
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FC > 100bpm
|
+ 1,5
|
Hemoptise
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+ 1,0
|
Câncer
|
+ 1,0
|
3. Confirmação diagnóstica (solicitação dos exames)
4. Realizar a estratificação do risco de morte precoce deste
paciente após confirmação do diagnóstico de TEP ou forte suspeita
Classificação
de Risco
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Marcadores
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Tratamento
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Alto risco
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Hipotensão ou Choque
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Trombólise ou embolectomia
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Risco Intermediário
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Ausência de hipotensão ou choque
Presença de disfunção de VD ou lesão miocárdica
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Internação hospitalar
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Risco baixo
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Ausência de hipotensão ou choque
Ausência de disfunção de VE
Ausência de lesão miocárdica
|
Alta hospitalar precoce
|
5. Tratamento
5.1. Baixo risco = HBPM (Enoxaparina)
5.2. Risco intermediário = Trombólise se presentes: evolução
ruim + achados de prognóstico adverso + baixo risco de sangramento + custo-benefício
aceitável
5.3. Alto risco = Heparina não fracionada (heparina sódica)
/ Trombolítico
Obs.: Anticoagulante oral deve ser iniciado no baixo e
intermediário risco juntamente com HBPM
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