sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Tromboembolismo Pulmonar / Embolia Pulmonar

Tromboembolismo Pulmonar / Embolia Pulmonar

Para doses e dicas práticas, baixo em seu Smartphone o “Manual do Interno

1. Quando Suspeitar de TEP?

Paciente com quadro de dor torácica associada a dispneia súbita. Dor ou edema nos membros inferiores (principalmente se assimétrico, especialmente na região das panturrilhas) pode se relacionar com trombose venosa profunda

2. Determinar a probabilidade do paciente ter TEP em baixa, moderada ou alta (critérios de Wells para TEP)

Wells
Pontos
Sinais Clínicos de TVP
+ 3,0
Diagnóstico alternativo é menos provável que TEP
+ 3,0
TVP ou TEP prévios
+ 1,5
Cirurgia recente ou imobilização
+ 1,5
FC > 100bpm
+ 1,5
Hemoptise
+ 1,0
Câncer
+ 1,0

3. Confirmação diagnóstica (solicitação dos exames)

4. Realizar a estratificação do risco de morte precoce deste paciente após confirmação do diagnóstico de TEP ou forte suspeita

Classificação de Risco
Marcadores
Tratamento
Alto risco
Hipotensão ou Choque
Trombólise ou embolectomia
Risco Intermediário
Ausência de hipotensão ou choque
Presença de disfunção de VD ou lesão miocárdica
Internação hospitalar
Risco baixo
Ausência de hipotensão ou choque
Ausência de disfunção de VE
Ausência de lesão miocárdica
Alta hospitalar precoce

5. Tratamento

5.1. Baixo risco = HBPM (Enoxaparina)

5.2. Risco intermediário = Trombólise se presentes: evolução ruim + achados de prognóstico adverso + baixo risco de sangramento + custo-benefício aceitável

5.3. Alto risco = Heparina não fracionada (heparina sódica) / Trombolítico


Obs.: Anticoagulante oral deve ser iniciado no baixo e intermediário risco juntamente com HBPM



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