TIPOS DE FIOS
a) fios absorvíveis naturais
è Categute: preparado do
intestino delgado de ovinos ou de bovinos. Apresenta capilaridade e é
multifilamentoso. Pode ser simples ou cromado. O simples é o que determina
maior reação inflamatória nos tecidos, já o cromado apresenta uma reação
tecidual menos exuberante por ser revestido por sais de cromo.
è Colágeno: fio
monofilamentoso, feito de tendão flexor dos bovinos. Normalmente utilizado em
cirurgias oftálmicas.
b) Fios Absorvíveis Sintéticos
è Dexon (ácido
poliglicólico): absorvível entre 100 e 120 dias. Perde 50% da sua resistência
de tensão em 2 semanas.
è Vicryl (Polyglactina):
absorvível entre 60 e 90 dias. Perde 50% da sua resistência de tensão em 2
semanas.
è PDS (Polydiaxonona):
absorvido em média 182 dias após implante. Perde 50% da sua resistência de
tensão em 6 semanas.
c) Fios Não Absorvíveis Naturais
è Seda (origem animal):
Não é recomendada para unir tecidos em presença de contaminação, promove reação
tecidual intensa.
è Algodão (origem
vegetal): potencializa infecções e promove reação tecidual intensa.
è Linho (origem
vegetal): semelhante ao algodão.
d) Fios não absorvíveis
sintéticos
è Nylon (poliamida):
mono ou multifilamentoso, biologicamente inerte, não capilar na forma
monofilamentosa e boa tensão ao estiramento. Desvantagem: pobre manuseio e
pouca segurança no escape dos nós (deve se dar 4 a 5 laçadas).
è Mersilene (Poliéster):
é forte, tem bom suporte para tecidos de cicatrização lenta, reativo, pobre
segurança no escape dos nós, associados a infecções locais resistentes.
è Prolene
(polipropileno): semelhante ao nylon, biologicamente inerte, melhor segurança
no escape dos nós que o nylon e resistente a infecções.
è Dermalene
(polietileno): baixa reação tecidual e boa resistência ao estiramento.
è Aço inoxidável (sutura
metálica): não reativos aos tecidos (praticamente inerte ao organismo) maior
resistência de tensão e segurança no escape de nós, recomendado para tecidos de
cicatrização tenta.
FIOS E AGULHAS
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